Ele se encontra perdido,
Já não entendia porque tantas desqualificações,
Um grito calou sua morte,
Morte que tocava com suas mãos...
Nenhuma coisa mais vivia em seu coração,
E de tão vazio, soube com exatidão,
Distinguir todos aqueles,
Deste de seus 'bispos' até a multidão...
Coube a ele calar.
Não dizer mais nada!!!
E sofrer com a indiferença,
Por não saber tantas línguas.
Por não sofrer tantos danos;
Apesar de todas as 'surras',
E todas as jaulas e cordas que o amarraram...
Já não cabe mais loucura,
E já não era simplesmente o tolo número 1.
Desta vez era apenas;
O TOLO.
Se a liberdade me tomasse conta,
E tão pouco maya real me dominasse,
Gostaria de dar um grito por ele,
E como uma mocinha, bem mocinha...
Eu tivesse a chance de retornar,
Pois não posso nem mesmo dizer,
Quem roubou a flauta.
E tudo que me impede é o segredo que guardo,
-Não sei porque tanto sofrer-
Pedido por minha Senhora.
Mas pelo desejo dele, ninguém me ouviria.
E só ela saberia com certeza ao nos ver.
Que ele sabe quem é ela...
E onde está...
Mas ele faz-se querer falar em mim,
Faz-me querer honrá-la,
E as vezes num expurgo de raiva,
Negligenciá-la... E maldizê-la,
Pela tramoia ciumenta e
Vingativa...
Que o fez temer pela primeira vez...
Mas se não fosse doce esse conflito,
Que nesse mundo calo, e choro,
Sozinho as dores de sua doçura...
Assim me faço incompreendido,
Como se desse importancia ,
Para a realidade de minha inquietações,
E inimizades...
E tudo que causo ao redor,
De mim e dos outros,
como se eu tivesse dúvida.
Porque será em mim, a única testemunha.
Porque não consigo desfrutar de nada aqui;
Estando preso a ela, pelos liames do afeto.
Representando ele como forma,
Na essência sou só uma garotinha,
Assustada por ver que ela lhe roubou a flauta,
E fugiu pra esse mundo,
Achando que ele a buscaria tão rapidamente.
Assim o corpo se cansa,porque se fez carne.
E todo o poder dos milagres, já não faz presentes.
A não ser para aqueles, que como eu e ela,
Nos indentificamos nos olhares...
Mas ela que é ele agora
Soube perceber que nada mais eu era,
Do que usa mais humilde serva...
Uma garotinha de 7 anos e eterna.
E não como a maya real me queria fazer parecer.
O tolo acorda, mas tem medo...
Tem preguiça...
Sente o desejo intenso de sobrepujar,
Todos os seus defeitos.
Mas ele percebe:
Não há defeitos,
Existe apenas uma presa,
E uma cobrança,
De um mundo tecnológico e mesquinho.
Ele tenta viver então.
E de tanta misericórdia;
Subjuga-se,
Se faz de fraco...
Se faz de inútil.
Vivendo o finjimento voraz,
De que sua palavra 'explodir',
Para não matar subjuga-se ao torpor.
Já não tenho tempo.
Vou seguir sabendo,
Que ele ao espelho sou eu.
Que em minhalma sou ela.
E que ela neste mundo,
É o meu preceptor...
E que nada é diferente do que sei.
Sinto que muitos anos ainda terei.
Onde terei que provar devoção,
Mesmo se sou como o amor...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Rosas nos grilhões...

É uma triste entrega sem se pensar,
Novamente em liberdade.
Já sinto-me escravo seu,
E sentindo; já não sinto,
Apenas realizo os desejos seus
Prendendo os meus em seu sorriso ilusório...
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