quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AHANKARA

AHANKARA



Sou sofista.
Não surfista.
Surfista não!
Sofista...
Sofismo;
Por sofismar,
Sofismando...

Ao motivo pelo qual sofismo,
Recorro a realidade da qual,
A “sofismocracia” de todo esse sistema,
Que traz como real e puro,
À tudo que o papel pode aceitar...
Tudo o que o papel pode aceitar!

Sofia...
Sim, a Sofia.
Nossa! Como ela era linda;
Na liberdade de minha mente versátil...
Mente...
Essa mente sofisticadamente,
Mente!
Na sofia absoluta,
De me fazer confundir...

Sofismo... sofismar... sofia.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O VERBO


O verbo
(22.05.2001)

Gostaria de sair gritando.
Meus sentimentos extravasando.
Mas as loucuras que me vem à mente,
Me faz calar,
Até o próximo escândalo,
Quando a catarse chegar.

Meu amor mais uma vez foi traído,
Pelas mentiras que outro contou...
Tentei então ressurgir das cinzas:
Voltando – assim – do mesmo monte,
Em que você me jogou.

Impune”;saí ileso,
Tentando ao máximo,
Ocultar o Verbo...
Ao mesmo tempo que caía a chuva,
Me via nas ruas cantando o 'medo'.

Buscava ao longe, sair sorrindo,
Desses meus contos que ninguém ouviu.
Cantarolando velhas cantigas;
Ainda assim o machado era meu.

Arriscando suas próprias vidas,
Almas inocentes teimam em me destruir.
Mas sigo a cada novo retorno,
Pisando” em cima de seus orgulhos,
Seguindo tranquilo meu eterno discurso...

E assim o Verbo era meu...



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não há coisa oculta que não se revele... ( agosto 1998


O mundo gira ao seu redor,
E você olha fixamente,
Tentando não girar junto com ele.

A busca de subterfúgios,
Se torna o meio de sobrevivência.
E a cada passo existe uma mudança.

Coisas ruins acontecem...
Mas tomará que daqui pra frente,
Seja assim como está pra sempre.
Independente do que aconteça...

Me vejo novamente num espelho...
Do outro lado de mim.
O que há dentro quer se manisfestar,
Nesses momentos de mudança.

Deixe o vento soprar!
Deixe que venha o amor!
O espiritual podemos apalpar.

Se você se sente perdida,
Veja... São muitas as saídas,
Mas uma só, é a entrada!

Os pingos d'água de uma arvore,
Molhada antes pela chuva que a atingiu;
Caem no lago,
- Na qual a árvore está à margem -
Formando ondinhas – gigantes sobre outras perspectivas -
E nisso; nesses pingos,
Há todo um mistério...
Que pode ser descoberto;
Como seu deus falou.”